Paulo Azevedo é ator, diretor, dramaturgo e produtor teatral, além de apresentador, locutor e podcaster. Múltiplo em sua formação, Paulo teve seu primeiro contato com o teatro ainda na infância. Aos 16 anos, integrou um grupo amador. Na Faculdade de Comunicação Social/Jornalismo UNI-BH (1997-2000), integrou 2 grupos universitários: a Cia Móvel, dirigida por Yara de Novaes e Mônica Ribeiro; e o Filhos da PUC, dirigido por Elisa Santana. Em 2000, fez sua estreia profissional no palco do SESC Consolação, em São Paulo, com o espetáculo “Zaac & Zenoel”, do Grupo Oficcina Multimédia, dirigido por Ione de Medeiros. Em 2002/03, integrou o Oficinão do Galpão Cine Horto do Grupo Galpão, projeto de reciclagem para atores profissionais dirigido por Chico Pelúcio, resultando no espetáculo “O Homem Que Não Dava Seta”. Lá integrou o Projeto Cena 3x4 (2003-04), coordenado por Antônio Araújo, Luís Alberto Abreu e Chico Pelúcio, assinando o texto de 2 espetáculos. A pesquisa teatral e os estudos na criação de várias montagens com esses profissionais, foram a base da sua formação nas artes cênicas.
Participou da criação de diversos coletivos, como o premiado Grupo Espanca (2004-08) e, o mais recente, a Suacompanhia (2014-24). Atuou em cerca de 24 espetáculos com artistas reconhecidos, como Hector Babenco, Cibele Forjaz, Yara de Novaes e Eric Lenate. Estudou dança contemporânea no Estúdio Dudude Herrmann (2002-07), além de integrar oficinas com Yoshi Oida (International Centre for Theatrical Research/Paris, dirigido por Peter Brook - 2004), Mikhail Chumachenko (The Russian Academy of Theatre Arts-GITIS/Moscou - 2010), Marco de Marinis (Università di Bologna/Itália – 1998), Christiane Paoli Quito (clown -2010-13), entre outros. Na atuação para audiovisual, estudou com: Eduardo Milewicz (Quando Acende a Câmera - 2024), Tomás Rezende (Sanford Meinsner - 2009), Christian Duurvoort (2009), Sérgio Penna (2004), além de fazer o curso de roteiro com Jorge Furtado (2022).
No audiovisual, atuou em 24 filmes, entre longas e curtas. É protagonista dos longas metragens "Sobreviventes” (2024) e “Estive em Lisboa e Lembrei de Você” (2015), coproduções Brasil/Portugal, dirigidas pelo lisboeta José Barahona; "Paixão e Virtude" (2014), último filme de Ricardo Miranda; além de atuar nos longas "Kardec", "Mare Nostrum", "Eu Sou Mais Eu" e “Natureza Morta”; e vários curtas-metragens premiados que circularam festivais nacionais e internacionais. Atuou nas séries “13 Dias Longe do Sol” (Globo/O2), "O Escolhido" (Netflix), “Psi” (HBO), “TerraDois” (TV Cultura), "O Negócio" (HBO), “Rua Augusta” (O2 Filmes/TNT), “Gigantes do Brasil” (History Channel) e "Fora de Controle" (Record). Participou da novela das 6 da TV Globo, "Éramos Seis", como Capitão Alves.
Integrou a 1ª Oficina de Novos Talentos da TV Globo Minas, além de ter sido apresentador e entrevistador do programa cultural AGENDA, exibido pela Rede Minas de Televisão/TV Cultura, onde também atuou por oito anos na realização de vídeos educativos. Em 2018-22, idealizou e apresentou o podcast @almasculina.